Seger e Seinf são atualizadas sobre andamento do projeto

Seger e Seinf são atualizadas sobre andamento do projeto

A Cagece recebeu nesta terça-feira, 18, representantes da Secretaria Municipal da Gestão Regional (Seger), Secretaria Municipal da Infraestrutura (Seinf) e Instituto de Planejamento de Fortaleza (Iplanfor) para tratar sobre o andamento do Projeto de Restauro e Readequação de Uso das Caixas d’Água do Benfica. O objetivo da reunião foi também o alinhamento sobre a Praça Clóvis Bevilácqua (Praça da Bandeira), que possui um reservatório subterrâneo da Cagece e que também será cedida pela Prefeitura por 20 anos. A Praça da Bandeira está incluída na terceira fase do projeto da Cagece para a área do Centro/Benfica.

De acordo com as arquitetas Emiliana Giffoni, da Seger, e Marina Nottingham, Seinf, a Prefeitura tem pressa na requalificação das praças do Centro e conhecer o projeto da Cagece para a área vai ajudar a pensar estrategicamente onde focar nesse momento. Pelo Iplanfor, participou Dalila Menezes, articuladora do projeto pela Prefeitura desde 2021, quando da assinatura do Termo de Compromisso entre Cagece, Estado e Município.

A Cagece tem trabalhado em três fases para o projeto:
1ª Recuperação e restauro das duas caixas d’água históricas, com Termo de Referência para primeira licitação em fase de finalização.
2ª Obra do projeto arquitetônico para readequação de uso das Caixas d’Água do Benfica.
3ª Obra da Praça Clóvis Bevilácqua (Praça da Bandeira)

A companhia planeja ter os projetos concluídos em 2026, centenário das caixas d’água tombadas.

 

Equipe da Cagece recebeu representantes da Seger, Seinf e Iplanfor para atualização sobre projeto

Alinhamento com Diretoria de Gestão Corporativa tem objetivo de otimizar o andamento do projeto

Alinhamento com Diretoria de Gestão Corporativa tem objetivo de otimizar o andamento do projeto

O Projeto de Restauro e Readequação de Uso das Caixas d’Água do Benfica foi apresentado na quarta-feira, 12, ao novo diretor de Gestão Corporativa (DGC), José Leite. A DGC é uma das diretorias diretamente responsáveis pelo projeto, juntamente com a Diretoria de Operações (DDO), ambas com direcionamento da Diretoria da Presidência (DPR).
As arquitetas da Cagece Beatriz Chaves e Marina Xavier apresentaram o projeto arquitetônico assinado por elas e aprovado pelo Conselho Municipal de Patrimônio, assim como o resgate histórico da importância das caixas d’água para o saneamento e os critérios a serem levados em consideração no restauro de um Bem tombado. Já a contextualização sobre o andamento e as fases do projeto foram apresentados pela assessora de Projetos em Comunicação, Dalviane Pires.

O diretor José Leite e equipe que atua no Projeto de Restauro e Readequação de Uso das Caixas d’Água do Benfica

O novo diretor se mostrou otimista com o projeto e com a possibilidade da Cagece realizar o restauro do Bem até 2026, quando o conjunto arquitetônico completará 100 anos. José Leite destacou a importância do restauro do conjunto arquitetônico para a cidade e para a empresa, se comprometendo ainda a pensar alternativas para a captação de recursos financeiros como um reforço ao será investido com recursos próprios da companhia.
Além do diretor, arquitetas e gestora do projeto, participaram da reunião a gerente Karyne Barbosa e a coordenadora Almira Franca, ambas da Gesam, e a assessora da DGC Thereza Martins, que atua no projeto desde o início, em 2021.

COMPHIC solicita projetos complementares em prazo de 180 dias

COMPHIC solicita projetos complementares em prazo de 180 dias

Em reunião virtual do Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico-Cultural de Fortaleza (COMPHIC), realizada nesta quarta-feira 5, a Cagece conheceu parecer referente à análise do Projeto de Restauro e Readequação de Uso das Caixas d’Água do Benfica. O parecer, aprovado pro maioria, faz as seguintes recomendações ao projeto:

  • Atentar para a durabilidade e sustentabilidade dos materiais empregados na obra;
  • Comunicação ao COMPHIC acerca do achado de quaisquer evidências arqueológicas durante eventuais processos de escavação;
  • Comunicação ao COMPHIC acerca de quaisquer alterações no projeto, bem como de quaisquer eventuais danos inferidos ao bem tombado durante as obras.

Outro ponto importante do parecer foi a solicitação, no prazo de 180 dias, dos projetos complementares que possam impactar a estrutura visual do conjunto arquitetônico, como por exemplo: projeto de instalação de ar-condicionados, combate a incêndio e, especialmente, o de estruturas, tendo em vista que as caixas d’Água tombadas não receberão qualquer sobrecarga no projeto de readequação de uso.

 

Reunião do COMPHIC sobre parecer do Projeto de Restauro e Readequação de Uso das Caixas d’Água do Benfica

“Quando eu penso no futuro, não esqueço o meu passado”

“Quando eu penso no futuro, não esqueço o meu passado”

Por Patrícia Moreira Bessa*

Ao contemplar o Projeto de Restauro das Caixas d’Água do Benfica, fui invadida por uma emoção tão pulsante que as lágrimas fizeram questão de deixar o desenho de seu rastro pelo meu rosto.
Em poucos minutos, percorri um enorme espaço imagético, revisitando a História da nossa cidade, a da Faculdade de Direito, da qual sou egressa, e a minha própria trajetória. Foi avassalador divisar aquele emblemático cenário do Centro de Fortaleza ser tratado com tanta honra, beleza e utilidade.
Pontes são construções tão maravilhosas quanto necessárias, pois nos levam, física ou metaforicamente, de um ponto a outro. No caso das Caixas d’Água do Benfica, estamos diante da idealização de uma ponte espetacular – a que nos conduz do passado ao futuro, prestigiando itinerários, cultura e memória. É impossível não se emocionar e não se recordar, imediatamente, da canção em que Paulinho da Viola nos presenteia com o valioso ensinamento: “quando eu penso no futuro, não esqueço o meu passado”. Assim, deixo o meu convite para que todos possam conhecer esse belo projeto e ser atravessados por uma ebulição diferente, aquela que preserva o que temos de mais precioso – a nossa jornada.

*Patrícia é advogada, formada na Faculdade de Direito da UFC. Tem tanto amor pelo conjunto arquitetônico que na sala de casa evidencia as caixas d’água históricas em um quadro escolhido e confeccionado com afeto.

Imagem das caixas d’Água históricas em um dos quadros da sala de Patrícia Bessa

 

Presidente da Cagece reforça importância do projeto para a cidade

Presidente da Cagece reforça importância do projeto para a cidade

Em reunião de alinhamento interno na quarta-feira, 29, sobre o Projeto de Restauro e Readequação de Uso das Caixas d’Água do Benfica, o presidente da companhia Neuri Freitas destacou a importância do projeto para Fortaleza e pediu celeridade nas licitações, tendo em vista que seria simbólico para a Cagece entregar o Bem restaurado em 2026, quando as caixas d’água históricas completam 100 anos. O presidente conversou com o diretor de Operações, João Fernando, com as arquitetas Beatriz Chaves e Marina Xavier e a gestora do projeto Dalviane Pires sobre o andamento do projeto desde que foi assinado o Termo de Compromisso com o Governo do Ceará e Prefeitura de Fortaleza.

Apesar das obras ainda não terem sido iniciadas, o que é desenvolvido nos bastidores também demanda tempo e recursos financeiros. A equipe do projeto trabalha, desde 2021, em atividades indispensáveis ao bom andamento das obras como no projeto arquitetônico, relatório histórico, de prospecção pictórica, ensaios e testes, realizados com apoio da CAL Restauro, empresa local especialista nesse tipo de relatório, a elaboração do dossiê entregue a Secretaria de Cultura de Fortaleza (Secultfor), além de reuniões com órgãos municipais como Iplanfor, Sepog, Etufor, AMC e com a UFC/ Faculdade de Direito. Nesse período o projeto foi ainda apresentado ao Conselho Municipal de Patrimônio e de convocatórias do Ministério Público Estadual.

A diretoria de Operações tem dado suporte ao projeto desde sua concepção, desenvolvendo o relatório de Recuperação Estrutural das duas caixas d’água protegidas por tombamento. O relatório é o anteprojeto que dará subsídio a primeira licitação, cujo objeto é a recuperação e restauro da estrutura de concreto das duas caixas históricas. É também a DDO a diretoria responsável pela primeira licitação, por meio da Gerência de Melhoria Operacional (Geope).

 

Na imagem, o presidente Neuri Freitas com as arquitetas Beatriz Chaves e Marina Xavier e com o diretor de Operações, João Fernando.