por Edit Posts | jun 15, 2022 | Agenda
A equipe do Projeto de Restauro das Caixas d’Água do Benfica convidou Adolfo Marinho, secretário de governo da época da última reforma feita no local. O objetivo do encontro é a valorização da história.
Para saber como foi, aperta o play no vídeo:
ERRAMOS: No vídeo, falamos do engenheiro Raimundo Calixto – e não Cartaxo como está no off.
por Edit Posts | maio 31, 2022 | Agenda
Diego Zaranza é arquiteto e coordenador de Patrimônio da Secultfor
Uma importante etapa antecede o início da primeira licitação das obras de restauro das Caixas d’Água do Benfica. Até julho próximo, a Cagece irá entregar, oficialmente, o projeto arquitetônico básico e demais relatórios obrigatórios como prospecção e mapa de danos, à Secretaria da Cultura de Fortaleza (Secultfor).
Conversamos com Diego Zaranza, coordenador de Patrimônio Histórico-Cultural da Secultfor, sobre as expectativas em torno do projeto. Confira!
Diário do Restauro – A Cagece está preparando o Projeto de Restauro das Caixas d’Água do Benfica para posterior avaliação da Coordenação do Patrimônio Histórico e do Conselho Municipal de Proteção do Patrimônio Histórico e Cultural de Fortaleza (COMPHIC). Como a Secultfor tem se preparado para o recebimento desse material?
Diego Zaranza – A Secultfor está ansiosa para compartilhar o projeto com os membros do COMPHIC, entidade maior do patrimônio histórico-cultural de nossa cidade, e logo mais termos esse projeto executado e transformando parte da região do Centro. Apesar da expectativa, o projeto não é uma novidade para a equipe da Coordenação de Patrimônio Histórico-Cultural (CPHC), pois a equipe técnica da Cagece tem estado em contato direto, desde os primeiros passos do projeto, com o corpo técnico da CPHC.
DR – Existe, por parte da população em geral, dúvidas sobre o processo de tombamento do conjunto arquitetônico das Caixas d’Água do Benfica. Como está a situação hoje na Secultfor sobre o avanço desse processo?
DZ – O desenvolvimento do projeto arquitetônico pela Cagece proporcionou dados e pesquisas que foram fundamentais para dar prosseguimento aos estudos que culminam na instrução de tombamento de um Bem. Assim, em breve, a minuta da instrução de tombamento das Caixas d’água do Benfica será levada para que o COMPHIC possa deliberar.
DR – Quais são os critérios que você considera essenciais para que o projeto de restauro esteja adequado à legislação referente ao tombamento?
DZ – Primeiro a busca pela conservação e respeito pela história do Bem, isso podemos ver que foi priorizado a todo momento. Além disso, não podemos esquecer a modenatura que cerca o imóvel. Um bom projeto arquitetônico deve levar em consideração os impactos e transformações advindas da dinâmica urbana a qual está inserida.
DR – Além do restauro, a Cagece deve investir em melhorias urbanísticas do entorno das Caixas d’Água do Benfica. Como você vê a necessidade de um programa de uso para o local e como isso poderá beneficiar outros equipamentos públicos e culturais?
DZ – Diagnosticar como o Bem se comporta na malha urbana é o primeiro passo para que seu uso tenha uma boa aceitação. Ressalto que acredito que o uso dado a um Bem histórico pode ser a melhor forma de preservação que existe. Um programa será fundamental para a proposta, a qual a Cagece está desenhando, e para vários equipamentos que estão ali perto, como: Centro Cultural Casa do Barão de Camocim, Faculdade de Direito, Praça da Bandeira e até mesmo o Instituto Dr. José Frota (IJF).
DR – Existem outros bens com proteção de tombamento em Fortaleza? Quais?
DZ – Sim, atualmente temos um total de 103 Bens acautelados de alguma maneira, sendo 57 no Centro. Esses dados podem ser encontrados através do site da Secultfor.
*Diego Zaranza é mestrando em Arquitetura e Urbanismo pela Universitat de Barcelona e MBA em Gerenciamento de Obras. Formado desde 2010, pela Universidade de Fortaleza, o arquiteto conta também com especialização em Inspeção predial, iluminação e outros. Ingressou no segmento de patrimônio histórico-cultural em 2018 e participou analisando e auxiliando no desenvolvimento de projetos de restauro.
por Edit Posts | maio 18, 2022 | Agenda
As arquitetas Beatriz Chaves e Marina Xavier em reunião sobre o projeto luminotécnico
A Cagece deu mais um passo no Projeto de Restauro das Caixas d’Água do Benfica. Foi a vez da equpe trocar ideias sobre o projeto luminotécnico para a área a ser beneficiada com os novos usos do espaço após conclusão das obras. Além de destacar o conjunto arquitetônico restaurado, a iluminação é importante também para aumentar a sensação de segurança dos visitantes no período da noite.
A Cagece convidou Beatriz Mapurunga, da Cenário Consultoria, para uma conversa inicial de alinhamento sobre a melhor forma de trabalhar para melhores resultados. “O projeto busca as melhores alternativas para uso adequado dos recursos, como energia. Então, o projeto luminotécnico deve ser adequado do ponto de vista da sustentabilidade”, pontuou Marina Xavier, uma das arquitetas que assina o projeto da Cagece.
Beatriz Mapurunga, por sua vez, contextualizou o interesse de executar projetos em espaços público, destacando ainda a importância de pensar materiais que tenham qualidade e sejam de fácil manutenção.
A Cagece ainda não fechou a escolha da empresa que fará o projeto luminotécnico, tendo em vista que precisa levar em consideração propostas de diferentes fornecedores, além da atenção aos preços dos serviços contratos. Mas já foi um bom começo.
por Edit Posts | maio 17, 2022 | Agenda
Uma segunda reunião entre o Instituto de Planejamento de Fortaleza (Iplanfor), Cagece e Universidade Federal do Ceará (UFC) arrefeceu o impasse em relação a incorporação ao Projeto de Restauro das Caixas d’Água do Benfica, da área utilizada como estacionamento dos alunos da Faculdade de Direito (Fadir).
Conforme encaminhamento da reunião do último 5 de maio, o Iplanfor apresentou uma alternativa para preservar a proposta da Cagece para o restauro e urbanização do entorno – que tem como premissa acessibilidade e novos usos do espaço público para requalificação aquela área do Centro.
A alternativa apresentada pelo órgão de planejamento visa ainda solucionar a carência de salas de aula para cursos de pós-graduação do Direito assim como ampliar as vagas de estacionamento da faculdade por meio de um estacionamento subterrâneo a ser construído no terreno do novo bloco.
Pedro Esdras, diretor de Planejamento do Iplanfor, apresentou o estudo realizado pelo instituto com o demonstrativo dos imóveis, área de interesse e valor estimado das desapropriações. A UFC foi informada ainda sobre que tipos de construções são viáveis para o local – como, no máximo, quatro andares, além de outros cuidados referentes à área de interesse do patrimônio histórico de Fortaleza, como a Casa do Barão de Camocim e as próprias Caixas d’Água do Benfica.
Pedro Esdras, diretor de Planejamento do Iplanfor, apresentou uma alternativa para preservar o projeto de restauro e urbanização das Caixas d’Água do Benfica e entorno
A alternativa apresentada pelo Iplanfor atendeu às expectativas da UFC, tendo em vista que poderá solucionar um problema já vivenciado pela Fadir há muitos anos. Como encaminhamento, a UFC irá desenvolver, por meio da Superintendência de Infraestrutura da universidade, o desenho do novo bloco do Direito, que deverá ser apresentado a deputados e senadores com a finalidade de captar recursos para o que seria um divisor de águas para a Fadir. O superintendente do Iplanfor e vice prefeito de Fortaleza, Elcio Batista irá conduzir as negociações futuras com a instituição.
Acesse o aqui o estudo apresentado pelo Iplanfor.
por Edit Posts | maio 12, 2022 | Agenda
Para avançar no Projeto de Restauro das Caixas d’Água do Benfica, a Cagece tem estimulado a discussão em diferentes espaços. A ideia é que a sociedade conheça bem a proposta e se aproprie do potencial que enxergamos para o conjunto arquitetônico que ajuda a contar a história do saneamento no Ceará.
Na quarta-feira, 11, foi a vez dos alunos de arquitetura do Centro Universitário Christus (Unichristus) conhecerem a proposta da Cagece. As arquitetas Marina Xavier e Beatriz Chaves participaram, de forma virtual, de uma aula a convite da professora Júlia Myazaki e contou com a presenta da também professora Clarissa Salomoni.
Um dos pontos tratados foi em relação à transparência das etapas e ao processo de escuta que a Cagece está fazendo no site do projeto. “Não existe o hábito, em Fortaleza, de discussão de projeto, mas isso é exatamente o que a gente quer desenvolver”, pontua Marina.
Os alunos tiveram acesso à informações sobre relatórios e outros documentos essenciais para uma futura aprovação do projeto. “Falamos da importância de ter relatórios de prospecção para fundamentar o Projeto de Restauro”, contextualizou Beatriz, complementando que a equipe da CAL Restauro está desenvolvendo esse trabalho prévio. “Reforçamos o prazer que é para nós, arquitetas, poder apresentar o projeto no meio acadêmico”.
As arquitetas Marina Xavier e Beatriz Chaves em encontro virtual com alunos de arquitetura